Arpejo no Teclado

 O arpejo é a execução sucessiva das notas de um acorde, uma a uma. Na prática, além de ser um bom exercício para acostumar os dedos a tocarem acordes, ele auxilia também na improvisação, ao dar uma sonoridade mais “cheia” à música e, assim, embelezá-la. A seguir, confira um pequeno passo a passo de como fazer arpejo no teclado!

 

Pratique arpejo de ida e volta

 

Existem várias formas de se classificar arpejos. Uma delas é dividi-los entre arpejos de ida e arpejos de volta, também chamados de ascendentes e descendentes: nos de ida ou ascendentes, as notas são tocadas da mais grave para a mais aguda, e nos de volta ou descendentes é o contrário. Em ambos os casos, começa-se pela nota fundamental e termina-se nela — uma oitava acima no de ida e uma oitava abaixo no de volta. Peguemos, por exemplo, o acorde de Dó maior, formado pelas notas Dó, Mi e Sol. Se considerarmos o Dó como nota fundamental, seu arpejo de ida é Dó-Mi-Sol-Dó, e seu arpejo de volta é Dó-Sol-Mi-Dó.

 

Exercite arpejos contrários

 

Uma vez dominados os arpejos de ida e de volta no teclado, é possível começar a praticar arpejos nos quais as mãos realizam movimentos contrários. Ou seja, com uma mão você toca um arpejo de ida e com a outra um arpejo de volta. Pode ser um pouco complicado no começo, porém, permite dinâmicas mais complexas em seus improvisos e composições, e ainda treina suas mãos para se tornarem mais independentes.


Pratique os arpejos tríades e tétrades

 

Além dos de ida e de volta, outra forma de classificar os arpejos é dividi-los entre tríades e tétrades. O arpejo tríade é formado por três notas: a tônica, a terça e a quinta — as notas referem-se à escala do arpejo. Já na tétrade, acrescenta-se a sétima. Peguemos novamente o exemplo do acorde de Dó maior. Na tríade, as notas tocadas no arpejo são Dó-Mi-Sol; na tétrade, por sua vez, acrescenta-se o Si e o resultado é Dó-Mi-Sol-Si.